Seção seis ou meia dúzia nº 4.

Quem foi o melhor: Cafú ou Jorginho?

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Dois laterais-direitos, dos maiores que já vestiram a amarelinha. Dois campeões mundiais pela seleção. Quem foi o melhor para você: Cafú ou Jorginho? Vote!

A relação entre a vinda da família real e o futebol brasileiro.

Apesar de não ser um assunto "botonístico", segue um pequeno ensaio que fiz aliando a História do Brasil e o futebol.

Há alguns dias, assistindo a um programa de televisão sobre a vinda da família real portuguesa para o Brasil, em 1808, em interessante entrevista dada pelo historiador José Murilo de Carvalho, o mesmo afirmou que, não fosse a vinda da família real e o reinado de D. João VI, o Brasil não teria permanecido com a unidade geográfica que hoje possui. Isto teria sido uma das principais contribuições que hoje devemos ao regime monárquico.

Embasado nas revoltas ocorridas durante o século XIX, o pesquisador elaborou uma espécie de mapa do que seria o conjunto de nações oriundas do nosso território, caso não fosse mantida a nossa unidade territorial. Teríamos, para José Murilo de Carvalho, a formação de 6 diferentes nações, a saber: Grão-Pará, Confederação do Equador, República da Bahia, República do Brasil, República dos Bandeirantes e República dos Pampas. No mapa abaixo estão representadas a área de cada uma dessas supostas "nações".

Quando ouvi aquilo pensei: imagine as seleções que teríamos com os melhores jogadores de todos os tempos de cada uma dessas diferentes "nações"... Com base nisso, resolvi pesquisar e elaborar as seleções de cada uma desses países imaginários:

Seleção dos Pampas: Taffarel, Paulinho, Calvet, Mauro Galvão e Oreco; Falcão, Carpeggiani e Ronaldinho Gaúcho; Renato Gaúcho, Claudiomiro e Tesourinha. Técnico: Luiz Felipe Scolari
Alguns reservas: Victor, Juvenal, Branco, Mengálvio, Alex e Valdo.

Seleção dos Bandeirantes: Gilmar, Djalma Santos, Bellini, De Sordi e Roberto Carlos; Zito, Rivellino e Pelé; Julinho Botelho, Friedenreich e Pepe. Técnico: Vicente Feola.
Alguns reservas: Leão, Cafu, Oscar, Raí, Müller, Coutinho e Neymar.

Seleção do Brasil: Castilho, Carlos Alberto, Domingos da Guia, Brito e Nilton Santos; Zizinho, Gérson e Zico; Garrincha, Tostão e Romário. Técnico: Telê Santana
Alguns reservas: Júlio César, Jorginho, Luizinho, Jair da Rosa Pinto, Heleno, Jairzinho e Ronaldo.

Seleção da Bahia: Dida, Daniel Alves, Aldair, Luís Pereira e Jorge Wagner; Clodoaldo, Bobô e Bebeto; Dida, Charles e Zagallo. Técnico: Cristóvão Borges.
Alguns reservas: Ronaldo, Toninho, Júnior Baiano, Roberto Rebouças, Edílson, Liédson e Nunes.

Seleção da Confederação do Equador: Manga, Mazinho, Orlando, Ricardo Rocha e Marinho Chagas; Júnior, Iarley e Juninho Pernambucano; Vavá, Ademir Menezes e Rivaldo. Técnico: Givanildo Oliveira
Alguns reservas: Bosco, Zé do Carmo, Rildo, Lula, Hernanes, Almir e Alberi

Seleção do Grão-Pará: Clemer, Maranhão, Geovani, Dutra e Pará; Fausto, Sócrates e PH Ganso; Kléber Pereira, Quarentinha e Canhoteiro.

Qual dessas seria a melhor para você, leitor?

Observações: as equipes foram armadas no esquema 4-3-3, para facilitar a visualização.

Foi utilizado como critério de escolha o local de nascimento dos jogadores, com exceção de Pelé, que nasceu em Três Corações - MG (o que corresponde no mapa à República do Brasil), mas ainda garoto mudou-se com a família para Bauru - SP e fez sucesso jogando no Santos. Por conta disso foi incluído na seleção da República dos Bandeirantes.

Peço desde já desculpas por quaisquer injustiças feitas neste ensaio. Espero a opinião de todos, que podem mandar suas seleções e opiniões sobre as escolhas que fiz.

Seis ou meia dúzia, nº 3: Zenon X Geovani.

   

Passemos à terceira enquete organizada belo blog Futebol Antigo. Antes, porém, vale trazer o resultado da enquete anterior. Por 4 votos a 1 (apenas 5 guerreiros votaram...), Romário superou Ronaldo Fenômeno.

A enquete dessa semana traz dois meio-campistas clássicos das décadas de 70 e 80: Zenon e Geovani.

Geovani Silva nasceu em Vitória, Espírito Santo, em 6 de abril de 1964. Meia de rara habilidade, destacou-se pelo Vasco da Gama, em uma equipe que contava com craques do quilate de Romário e Roberto Dinamite, entre outros.

No exterior atuou no clube italiano Bologna e no alemão Karlsruher, além do mexicano Tigres. Encerrou sua carreira em equipes capixabas.

Pela seleção brasileira, fez 23 jogos, marcando 5 gols. Foi titular da seleção olímpica de 1988, que obteve a medalha de prata, perdendo a final para a União Soviética.

Zenon de Sousa Farias nasceu em Tubarão, Santa Catarina, em 31 de março de 1954. Meia clássico, com ótima visão de jogo, destacou-se inicialmente na equipe do Avaí, o que fez com que surgisse o interesse do Guarani. No Bugre, sagrou-se campeão brasileiro em 1978, em equipe que contava com o artilheiro Careca.

Em 1981, transferiu-se para o Corinthians, fazendo parte da equipe conhecida como a "Democracia Corinthiana", ao lado de Sócrates, Casagrande, Wladimir, entre outros. Atuou, ainda, por Atlético Mineiro, Portuguesa de Desportos e outras equipes.

Pela seleção brasileira, apesar de ser um exímio jogador, atuou apenas por 6 vezes, com 3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas. Desfilou sua classe também na seleção brasileira de masters.

Em 1998, foi eleito um dos integrantes da seleção do Avaí de todos os tempos, em votação realizada por torcedores, jornalistas e ex-jogadores do clube catarinense.

Pra você, quem foi o melhor: Geovani ou Zenon? Vote na nossa enquete!!